A Silicose Alerta (Silicosis Alert)
Summary Statement
Um alerta para os trabalhadores sobre os perigos da silicose, incluindo uma carta a ser dada a um médico explicando os perigos e os sinais clínicos.
Construction workers who have worked around silica need to let their doctors know what possible health problems to watch for. Here is information for a worker to take a medical checkup. A construction worker may be exposed to silica dust when cutting or drilling concrete, rock, masonry, or when sandblasting. Exposure to silica can make a worker short of breath, increase the risk of getting tuberculosis or lung cancer, or cause silicosis, which can kill. The International Union of Bricklayers and Allied Craftworkers has translated this information into French, Italian, Polish, Portugese and Spanish. |
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O Diagnóstico Correto
é de Importância Crítica:
Alerta de Médico
sobre Silicose Agora pode Atingir mais Membros e Doutores
Todo ano diagnosticam-se erroneamente muitos casos de silicose porque os médicos não estão cientes do histórico de seu paciente nem acostumados aos sinais associados a essa doença do trabalho. Em decorrência disso, esses casos não são relatados. Sem o diagnóstico e relatório corretos, os empregados não conseguem receber tratamento e aconselhamento médico adequados.O alerta do médico, denominado "O que os Médicos Precisam Saber sobre Silicose em Operários de Construção, Demolição e Reformas" foi elaborado para ajudar a assegurar que todos os operários de construção sob risco de contrair silicose sejam adequadamente diagnosticados e que os casos de silicose sejam documentados e relatados aos devidos órgãos estaduais de saúde. A IU agora tem esse alerta disponível em espanhol, francês, português, polonês e italiano. Para receber uma cópia, clique aqui ou por favor, telefone para (202) 383-3120.
O Alerta do Médico sobre Silicose agora está disponível em português.
Para Todos os Operários da Construção em Risco de Contrairem Silicose:
Muitos operários da construção correm o risco de se verem expostos ao pó de sílica cristalina proveniente do trabalho que executam, ou por trabalharem em áreas onde este pó é produzido. A sílica cristalina encontra-se em tijolos, produtos de cimento, pedra, rocha e substâncias abrasivas. O pó desprende-se destes materiais na altura em que eles são cortados a seco, triturados, rebarbados, detonados e varridos. Estas tarefas são executadas por diversos profissionais que correm um alto risco de virem a contrair doenças causadas por esse pó, mesmo passados vários anos depois de a ele terem estado expostos. Entre esses profissionais estão incluídos, além de outros, também as seguintes: pedreiros e canteiros, detonadores abrasivos, trabalhadores assalariados, pintores, engenheiros operadores, estucadores, canalizadores e camionistas.
A exposição ao pó da sílica cristalina é susceptível de causar doenças graves e até mesmo a morte. Os trabalhadores que respiram o pó da sílica cristalina correm um risco crescente de virem a contrair silicose (doença respiratória dos pulmões), tuberculose e cancro do pulmão. Embora os casos de silicose se verifiquem com mais frequência entre os trabalhadores mais idosos e os aposentados, já se têm registado mortes relacionadas com a silicose entre trabalhadores mais jovens, mesmo de 30 anos.
Infelizmente, muitos dos casos de silicose são erroneamente diagnosticados devido aos médicos desconhecerem a história da ocupação profissional do trabalhador e não estarem familiarizados com os sinais que vêm associados a esta doença profissional. É por isso que estes casos acabam por não ser comunicados. 1 Sem um diagnóstico adequado e à falta de serem comunicados, os trabalhadores não poderão receber tratamento médico e aconselhamento apropriados. Além disso, a silicose é considerada como doença compensável em alguns estados. Por conseguinte, os trabalhadores afectados pela silicose poderão ter direito à indemnização do trabalhador dependendo do estado em que se encontrem.
Segue em anexo um 'alerta preventivo do médico' intitulado “O que os Médicos Precisam de Saber sobre a Silicose dos Operários da Construção, Demolição e Renovação.” O Departamento de Saúde de New Jersey [New Jersey Department of Health], baseado em informação recebida do Centro de Protecção dos Direitos dos Trabalhadores [CPWR – Center for Construction Research and Training] e dos sindicatos dos operários da construção, elaborou este alerta preventivo como parte de um projecto financiado pelo Instituto Nacional de Segurança e Saúde Profissionais [National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH)]. Este alerta foi elaborado em vista a garantir que todos os operários da construção em risco de contraírem silicose sejam devidamente diagnosticados e que os casos de silicose sejam documentados e comunicados às agências apropriadas dos serviços de saúde estaduais.
Este 'alerta preventivo do médico' só conseguirá melhorar os serviços de diagnóstico e documentação de silicose e doenças relacionadas se:
- Os Trabalhadores informarem o(s) seu)s) médico(s) sobre a sua história de ocupação profissional e os riscos excepcionais de exposição. Os trabalhadores precisam de fornecer este alerta preventivo ao(s) seu(s) médico(s), e informá-los sobre as circunstâncias em que estiveram expostos ao pó de sílica, materiais de construção usados e tarefas executadas que poderão estar na origem da sua exposição ao pó de sílica.
- Os médicos familiarizam-se com a informação apresentada em anexo no 'alerta preventivo do médico' e concentram-se mais no sistema respiratório do operário durante o exame físico anual. Dos exames médicos deverão fazer parte: um teste da função pulmonar (pulmonary function test -- PFT) para ver se há indícios de deterioração pulmonar, teste da pele PPD padronizado para tuberculose e radiografias do peito (na frequência recomendada neste ‘alerta preventivo’ ou por OSHA em futuros regulamentos). É importante que as radiografias do peito sejam lidas por um leitor devidamente certificado da classe “B” uma vez que a silicose é muitas vezes confundida com sarcoidose, asbestose, pneumoconiose dos mineiros e outras pneumoconioses. Os casos de silicose deverão ser comunicados ao departamento estatal de saúde. Os médicos deveriam estar informados de que não existe tratamento médico para inverter o processo da silicose. Os corticosteroides não se mostram eficazes em reduzir a progressão da doença; no entanto, se ocorrerem estas complicações deverá iniciar-se logo um tratamento apropriado para insuficiências cardíacas e tuberculose. Além disso, dado o aumento de risco de silicose no caso de a pessoa fumar, todos os indivíduos deverão ser vivamente aconselhados a que deixem de fumar, devendo ser-lhes proporcionada toda a informação e suporte para o fazerem.
Conquanto este alerta preventivo do médico tenha a ver com o prognóstico adequado e participação dos casos de silicose, como acima foi referido, é importante compreender que esta é uma doença que pode ser evitada. O objectivo do Sindicato Internacional dos Assentadores de Tijolo [International Union of Bricklayers] e Trabalhadores Aliados de Artes e Ofícios [Allied Craftworkers], assim como dos sindicatos dos operários da construção, é obstar ao aparecimento da silicose eliminando ou reduzindo os riscos de exposição mediante alterações nos métodos de trabalho e uso de mecanismos controladores do pó. Estamos a trabalhar em vista a esse objectivo simultaneamente através do processo colectivo de negociações e de melhor regulamentação OSHA.
Mas, enquanto tais mecanismos de controlo e padrões mais elevados não forem activados, deverá proteger-se a si e a sua família tomando as seguintes medidas:
- Não cortar a seco produtos de alvenaria ou de pedra: usar sempre água. Essa será a melhor maneira de limitar a formação de pó. Se não se puder usar água, utilizar um aspirador equipado com filtro de poeiras em suspensão [ high efficiency pariculate air -HEPA] de alta eficiência ou qualquer outro sistema controlador do pó. Se isso não for possível, usar uma máscara completa como parte de um programa abrangente de protecção respiratória que inclui uma selecção adequada de cartuchos respiratórios, tendo o cuidado de treinar e fazer os devidos ajustamentos para ver se se é capaz de usar uma máscara respiratória.
- Reduzir ao mínimo a quantidade de pó que é introduzido em casa infiltrado no vestuário e em pertenças pessoais tais como carros e caixas da ferramenta.
- Não fumar, pois o fumo, combinado com a exposição ao pó de sílica, faz aumentar os riscos de cancro do pulmão.
Fraternalmente,
John J. Flynn
Presidente do BAC
TRANSCRIÇÃO DA ASSINATURA
1 Undercounting Silicosis: An Example of Physician failure to Recognize Occupational Disease; by Susan Goodwin; A Dissertation submitted to the School of Hygiene and Public Health of the Johns Hopkins University; 1998
Para o Meu Médico: O que os Médicos Precisam de Saber sobre a Silicose dos Operários da Construção, Demolição e Renovação
Este documento deverá ser arquivado nos registos médicos de:
Nome do paciente e do seu número de segurança social
Profissão
do paciente e sua afiliação sindical
Operários da Construção, Demolição
e Renovação Correm o Risco de Contrair Silicose
Sílica cristalina pode ser encontrada em certos materiais, como os que vão a seguir indicados, presentes com frequência durante a execução de projectos de construção, demolição e renovação. Quando estes materiais se transformam num fino pó durante a execução das tarefas abaixo enumeradas, a inalação e subsequente depósito destas finas partículas é susceptível de produzir a silicose com o decorrer do tempo.
Materiais de Construção
que Contêm Sílica Cristalina
Abrasivos de detonação,
tijolo, tijolo refractário, cimento, blocos de cimento, argamassa
de cimento, granito, grés, quartzito, ardósia, gunita, depósitos
minerais, rocha e pedra, areia, escórias de enchimento, solo arável,
asfalto que contenha rocha ou pedra.
Tarefas Associadas com a
Exposição à Sílica
Detonação
abrasiva mediante o uso de areia ou de outro abrasivo que contenha sílica
cristalina.
Detonação abrasiva de cimento.
Demolição de estruturas de cimento e alvenaria.
Rebarbagem, corte, serração, trituração, perfuração, abertura de cavidades por martelagem em cimento, alvenaria ou argamassa.
Trituração, carga, reboque, aterro de rocha, pedra ou areia.
Pulverização de gunita.
Rebarbagem, martelagem, perfuração de rocha.
Varredura a seco ou burilagem por ar à pressão de pó de cimento, rocha ou areia.
Profissões e Empregos
de Alto Risco
Muitos empregos de
construção, demolição e renovação
envolvem certos riscos, como:
Detonadores abrasivos, pedreiros (assentadores de tijolo, canteiros), trabalhadores assalariados, engenheiros operadores, pintores e estucadores, canalizadores e camionistas.
Outros empregos em que não se lida directamente com materiais de construção ou tarefas em que entra a sílica, poderão, mesmo assim, constituir risco de exposição para os espectadores que porventura se encontrem na área de construção, demolição e renovação
na altura em que estejam a ser usados materiais que contenham sílica cristalina.
Definição
e Características Clínicas
Silicose é
uma fibrose pulmonar difusa, nodular, intersticial causada por uma reacção
dos tecidos à inalação do pó de sílica
cristalina. Poderá tomar uma forma aguda em situações
de exposição intensa, mas normalmente aparece sob forma
crónica, levando alguns ou mesmo muitos anos para se revelar. As
pessoas atingidas pela silicose estão sujeitas a um aumento de
susceptibilidade a certas infecções como a tuberculose,
complicando assim os prognósticos relativos do paciente. Verifica-se
ainda uma evidência crescente de que a sílica cristalina
provoca o cancro e que os indivíduos portadores de silicose se
encontram em risco acrescido de contraírem cancro do pulmão.
Exceptuados os casos agudos, a silicose apresenta-se inicialmente com poucos ou nenhuns sintomas. Quando se detecta a presença de sintomas clínicos de silicose, eles poderão traduzir-se em tosse e falta de ar de uma gravidade crescente. No exame físico, os ruídos respiratórios poderão apresentar-se normais ou distantes, e, ao agravarem-se, poderão constituir um sinal de insuficiência cardíaca. A evidência de resposta patológica a exposições à sílica existe muito antes de aparecerem os sintomas.
As reacções crónicas, que ocorrem 10 anos, ou mais, depois da primeira exposição, incluem lesões nodulares, (opacidades bilaterais, múltiplas, boleadas) mais salientes nos lobos superiores, com muita frequência. Na fase simples da silicose, os nódulos são geralmente pequenos (1 centímetro ou menos). Nesta fase a função pulmonar poderá ser já ligeiramente afectada.
A silicose complicada
ou fibrose progressiva maciça [progressive massive fibrosis
(PMF)] aparece também nos lobos superiores, mas os nódulos
acabam por se consolidar excedendo 1 centímetro e envolvendo vasos
sanguíneos e vias aéreas. A função pulmonar
poderá ser gravemente comprometida, muitas vezes segundo um padrão
misto restritivo/obstrutivo, mas poderão ser constatadas tanto
a restrição como a obstrução puras.
Reacções agudas poderão manifestar-se num
período que poderá ir de umas poucas de semanas até
dois anos após o início da exposição maciça.
A característica distintiva da silicose aguda são os depósitos
intraalveolares, semelhantes aos observados na proteinose alveolar. Em
contraste com a fibrose nodular observada na sua forma crónica,
não é encontrada a fibrose intersticial difusa. A silicose,
na sua forma acelerada, que se revela em menos de 10 anos, tem
sido associada na maioria das vezes aos aparelhos de jacto de areia. Nestes
casos, há sérias probabilidades de a fibrose difusa se manifestar
e aparecer espalhada por todos os lobos do pulmão.
Sinais Clínicos da Slicose
Simples: defeitos restritivos e/ou obstrutivos moderados, pequenas opacidades emboladas na radiografia
Acelerada: pequenas opacidades emboladas, difusas no raio-x, defeitos restritivos e/ou obstrutivos mais graves
Avançada: profusão crescente de pequenas opacidades e aparecimento de grandes opacidades no raio-x, defeitos restritivos e/ou obstrutivos mais graves, coração pulmonar
Aguda: processo de enchimento alveolar perihilário difuso com opacidades de vidro moído no raio-x
A progressão da doença e novas descobertas radiográficas poderão continuar para além de terminada a exposição.
Vigilância Médica
Recomendada
As recomendações
que se seguem são da autoria do Departamento dos Serviços
de Saúde e da Terceira Idade de New Jersey [New Jersey Department
of Health and Senior Services] e constituem uma padrão referencial
de exposição, devendo ser anotadas periodicamente:
- História da actividade profissional para determinar o número de anos de exposição, a actualizar anualmente. Inquirir sobre materiais usados e tarefas executadas enumerados nos quadrados das páginas 1 e 2. Inquirir também sobre o emprego em indústrias não ligadas directamente à construção mas expostas à acção da sílica, tais como fundições, pedreiras, exploração mineira, manufactura de tijolo, argila, vidro e cimento.
- Exame médico, com concentração especial no sistema respiratório, a realizar anualmente.
- Raio-x do peito em busca de qualquer evidência de anomalias. Recomenda-se o formato póstero-anterior 14” x 17” ou 14” x 14”, classificado de acordo com as Orientações de 1980 [1980 Guidelines] para Uso do Sistema de Classificação ILO de Radiografias de Pneumoconiose [Use of ILO Classification of Radiographs of Pneumoconiosis] a ser feita por um leitor certificado da classe “B”. O sistema ILO oferece a distinta vantagem de um conjunto padronizado de chapas de raio-x para comparação. Os nomes de leitores da classeB são acessíveis a partir da NIOSH. No final desta secção será fornecida a informação sobre a maneira de entrar em contacto com a NIOSH. As recomendações sobre a frequência dos raios-x vão indicadas abaixo. NOTA: existe a possibilidade de excessiva frequência de raio-x dada a natureza da multiplicidade de patrões no ramo da construção e outras possíveis exposições nos trabalhos de construção, como os asbestos, por exemplo, para os quais a OSHA poderá exigir a provisão de raio-x pelo patrão.
- Testes da Função Pulmonar [Pulmonary Function Tests (PFT)] em busca de evidência de deterioração respiratória. Deverá incluir FEV1 [volume de expiração forçada em 1 segundo (forced expiratory volume in 1 second)], FVC [capacidade vital forçada (forced vital capacity)] e DLCO [capacidade de difusão dos pulmões (diffusion capacity of the lungs)], tudo isto uma vez por ano. Todos os PFT deverão usar o equipamento e seguir as recomendações distribuídas pela ATS [ Sociedade Torácica Americana (American Thoracic Society)] devendo ser administrados por um técnico especialista que tenha concluído com êxito e obtido um certificado de treino da NIOSH.
- Um teste da pele PPD padronizado para a tuberculose porque as pessoas que sofrem de silicose desenvolveram uma maior susceptibilidade. Para ser repetido anualmente se se verificar no raio-x a presença de silicose (categoria de profusão na ordem de 1/0 ou superior usando a classificação ILO) ou uma exposição de 25 anos ou mais.
Frequência
de radiografias do peito para Silicose
Em cada período de 3 a 5 anos, com raio-x normal, baixa exposição,
e menos de 20 anos de exposição.
Em cada período de 1 a 3 anos, com raio-x normal, alta exposição, ou mais de 20 anos de exposição.
Anualmente, com evidência de silicose no raio-x (1/0 ILO ou mais, ou extensas opacidades nos resultados ILO A, B, ou C), exposição maciça, ou teste PPD positivo.
Ver NOTA na rubrica 3.
Directrizes de Participação
de Informações
Médicos, radiologistas,
patologistas e outros profissionais dos cuidados de saúde deverão
participar os casos de silicose ao departamento dos serviços de
saúde do respectivo estado para se poder averiguar se as situações
de exposição à sílica estão a ser controladas
nos lugares de trabalho onde o paciente tiver sido empregado. Essa participação
de informações é obrigatória em muitos estados,
nomeadamente em New Jersey. (Em New Jersey, telefonar para 800-772-0062
para a participação de casos ou para obter impressos de
participação.)
Se o estado não tiver um programa de saúde profissional, os casos que merecerem atenção deverão ser discutidos com o NIOSH [Instituto Nacional da Segurança e Saúde Profissionais (National Institute for Occupational Safety and Health)] ou com o escritório local da OSHA [Administração da Segurança e Saúde Profissionais (Occupational Safety and Health Administration)]. No final deste boletim será fornecida a informação sobre a maneira de entrar em contacto com o NIOSH e a OSHA.
Para efeitos de participação de casos de silicose usam-se os seguintes elementos:
Um diagnóstico de silicose provisório ou do trabalho assinado pelo médico, ou
uma radiografia do peito ou qualquer outra técnica criadora de uma imagem interpretada como consistente com a silicose, ou descobertas patológicas consistentes com a silicose.
Dado que a silicose se confunde por vezes com sarcoidose, asbestose, pneumoconiose dos mineiros, ou outro tipo de pneumoconiose, é importante que todas as radiografias do peito sejam devidamente analisadas por um leitor da classe B.
Controlo Médico da
Silicose
Não se conhece
qualquer tratamento médico capaz de inverter o processo da silicose,
por conseguinte a prevenção assume uma importância
extremamente crítica. A remoção para fora de situações
de exposição poderá contribuir para diminuir o ritmo
de progressão da doença. Os corticosteroides não
se têm mostrado eficazes na redução do progresso da
doença. Deverá iniciar-se logo um tratamento adequado para
a insuficiência cardíaca e tuberculose se forem detectadas
estas complicações. Todos os indivíduos deverão
ser energicamente aconselhados a deixarem de fumar devendo ser-lhes prestado
todo o apoio e informação referente à abstenção
do fumo. Para se avaliar a progressão e possível despistagem
do cancro do pulmão, deverão ser marcados exames regulares
de acompanhamento. Aos indivíduos afectados pela silicose deverá
ser-lhes oferecida a opção de transferência para empregos
isentos de sílica. E para que isto possa ser, de facto, uma alternativa
realista, deverá ser-lhes garantido o mesmo nível de salário
e respectivos benefícios sem perda de antiguidade.
Para mais informação:
[National Institute
of Occupational Safety and Health]
E-mail: pubsaft@niosdt1.em.cdc.gov
telefone: 1-800-35-NIOSH (1-800-356-4674) ou (513) 533-8328,
fax (513) 533-8573,
Sítio na Internet www.cdc.gov/niosh/silicpag.html
CDC/NIOSH Alert, Request for Assistance in Preventing Silicosis and Deaths in Construction Workers, DHHS (NIOSH) Publicação No. 96-112, Maio de 1996. Contém pormenores sobre definição de casos, relatórios de casos, medidas de controlo e 26 referências.
Lista de leitores da classe B organizada por estado, cursos aprovados para formação de técnicos da função pulmonar, pessoal a contactar no departamento de saúde para efeitos de participação de informações.
[Occupational Safety and Health Administration]
Os escritórios locais vêm descritos na secção do governo da lista telefónica, geralmente sob a designação de United States Department of Labor ou de state Department of Labor. No sítio da Internet www.osha.gov encontra-se a lista telefónica de todos os escritórios. Para obter o número do seu escritório local poderá também telefonar para os escritórios nacionais: (202) 219-8151.
[American Thoracic
Society]
Adverse Effects of Crystalline Silica Exposure. American Journal Respiratory
and Critical Care Medicine, 1997; 155: 761-765. Standardization of Spirometry—1994
update. American Journal Respiratory and Critical Care Medicine, 1995;
152: 1107-1136.